As eleições municipais de domingo devem marcar a maior derrota para o Partido Socialista desde o início do governo de José Luis Rodríguez Zapatero. A votação também serve de prévia para as eleições gerais em 2012, na qual a oposição conservadora também desponta como franca favorita. Zapatero, desgastado pela crise, já anunciou que não concorre. Mas seu partido tem esperança de se manter no poder.

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Mas, ontem, tanto o governo quanto a oposição davam sinais claros de estar desnorteados diante do crescimento do movimento popular. Ambos tentaram se aliar aos manifestantes, demonstrando que suas causas eram as deles e, assim, evitar uma humilhação na votação de domingo nas eleições municipais. Nas ruas, o lema do movimento dos "Indignados" é simples: no dia 22, não vote em ninguém.

Ontem, Zapatero esforçou-se para ficar ao lado dos Indignados. "Temos de escutar, ser sensíveis, pois há razões para que expressem esse descontentamento e essa crítica", disse. Mariano Rajoy, líder da oposição, usa a ocasião para mostrar que o povo está cheio do governo. Mas também pediu que a resposta seja dada nas urnas, a favor do Partido Popular.

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