As seções eleitorais abriram às 6h locais| Foto: William Viera/EFE

Maduro vota em Caracas e se diz filho de Chávez

O presidente interino e candidato nas eleições presidenciais na Venezuela, Nicolás Maduro, votou na tarde deste domingo em Caracas logo depois de seu opositor, Henrique Capriles

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Henrique Capriles vota e chama o povo às urnas

O candidato Henrique Capriles votou neste domingo (14) na Venezuela, onde são realizadas as eleições presidenciais para escolher o sucessor do presidente falecido Hugo Chávez

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Forças Armadas Bolivarianas são responsáveis pela segurança dos centros de votação
Venezuelanos irão escolher entre o atual presidente interino e candidato do chavismo, Nicolás Maduro, o opositor Henrique Capriles, e cinco outros candidatos
De acordo com os números oficiais, 18.854.935 de venezuelanos estão habilitados para votar
100 mil eleitores poderão depositar seus votos nas embaixadas e consulados da Venezuela em 88 países
Eleitores fazem fila para participar da escolha do novo presidente da Venezuela
As seções abriram às 6h locais(7h30 de Brasília), e está previsto que permaneçam assim até as 18h (19h30 de Brasília)
Eleitores que saem do local de votação exibem os dedos sujos de tinta, marca que simboliza a participação no pleito
Conselho Nacional Eleitoral estima que os resultados possam sair três horas depois do fechamento das seções eleitorais
Mulher fez uma espécie de santuário a Hugo Chavez e cultua o líder venezuelano no dia das eleições que vão escolher novo presidente do país
Em outubro, Capriles, que agora compete com Nicolás Maduro, perdeu a corrida presidencial para Chávez
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Os venezuelanos iniciaram neste sábado uma jornada eleitoral com menos entusiasmo que nas eleições de outubro, vencidas por Hugo Chávez, como constatou a Agência Efe.

Voz de Chávez é usada para convocar venezuelanos

Em um percurso por várias seções da capital venezuelana, a Efe pôde observar filas mais curtas e frequência mais baixa que há seis meses nas seções eleitorais durante as primeiras horas do dia.

O jornal "El Nacional" informou em seu site que os "eleitores se mobilizam um ritmo menor que o registrado em 7 de outubro", assim como o jornal "El Universal", que relatava em seu site uma baixa presença na zona leste de Caracas, tradicional bastião da oposição.

O "Últimas Noticias" também informa sobre menos eleitores em Guarenas e no estado Vargas, ao norte de Caracas, que no pleito passado.

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Até o momento, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) não forneceu nenhuma informação oficial de participação.

Por outro lado, o chefe do plano militar de apoio eleitoral, general Wilmer Barrientos, afirmou que nas primeiras horas da jornada eleitoral havia "normalidade" e uma "presença massiva" de eleitores.

"Não há filas nos centros de votação, as filas são muito curtas", disse, por sua vez, Carlos Ocaríz, diretor nacional da equipe de campanha do líder opositor Henrique Capriles, que pediu à população que vá votar "o mais rápido possível".

As eleições de outubro registraram uma participação recorde de 80,48% dos 18,8 milhões de cidadãos aptos a votar, o mesmo critério usado no pleito de hoje.

Os analistas deram como certa uma participação menor do que a registrada em outubro, quando Chávez venceu com 55% dos votos o líder opositor Henrique Capriles (44,3%).

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Capriles e o candidato chavista, Nicolás Maduro, buscam assumir a presidência e terminar em 2019 o mandato que Chávez, morto em 5 de março, começou em 10 de janeiro deste ano.

Voz de Chávez é usada para convocar venezuelanos

Caminhões com cornetas acordaram os venezuelanos antes do amanhecer deste domingo, em uma tradicional tática do governo socialista para levar os cidadãos do país às urnas. Nas eleições deste domingo, que escolherão o sucessor do falecido presidente Hugo Chávez, os caminhões acrescentaram algo novo ao repertório quando começaram a rodar por volta das 3 horas (horário local): a voz de Chávez cantando o hino nacional e uma popular música militar da Venezuela. Em algumas partes de Caracas, foguetes também foram disparados.

Eleição na Venezuela