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Em comício, Sarah Palin promete vencer "guerra econômica" nos EUA

Palin traçou paralelos entre New Hampshire e o Alasca pela caça aos alces, e afirmou que sabe que pode "contar com a boa gente de New Hampshire porque são muito parecidos com a gente do Alasca" | Carlos Barria / Reuters
Palin traçou paralelos entre New Hampshire e o Alasca pela caça aos alces, e afirmou que sabe que pode "contar com a boa gente de New Hampshire porque são muito parecidos com a gente do Alasca" (Foto: Carlos Barria / Reuters)

A candidata republicana a vice-presidente dos EUA, Sarah Palin, comparou nesta quarta-feira (15) os esforços de recuperação econômica a uma "guerra", e disse que seu colega de chapa John McCain vai vencer.

"Vamos ganhar a guerra econômica em que estamos", disse a governadora do Alasca a centenas de seguidores em Dover, New Hampshire, na busca pelo famoso eleitorado independente do Estado, um dos vários ainda indefinidos na eleição de 4 de novembro.

Em 2000, George W. Bush venceu em New Hampshire por apenas 7 mil votos. Quatro anos depois, o democrata John Kerry ganhou por 9 mil, mas perdeu a eleição nacional.

Embora tenha apenas 4 dos 538 votos do Colégio Eleitoral, o Estado pode ser decisivo numa disputa apertada, a exemplo de outros lugares estratégicos, como Virgínia, Nevada e Colorado.

O candidato democrata a vice-presidente, Joe Biden, fará na segunda-feira um comício em Rochester, New Hampshire, e na quinta-feira o candidato do partido a presidente, Barack Obama, deve discursar sobre a economia dos EUA em Londonderry, no sul do Estado.

Ambas as campanhas tentam convencer o eleitorado deste Estado rural e montanhoso de que eles representam a melhor alternativa para a classe trabalhadora.

Palin traçou paralelos entre New Hampshire e o Alasca, inclusive no interesse pela caça aos alces. Disse que o seu Estado deveria adotar o lema de New Hampshire: "Viver livres ou morrer".

"Sei que posso contar com a boa gente de New Hampshire porque vocês são muito parecidos com a gente do Alasca", disse ela, sem levar em conta a distância superior a 7 mil quilômetros que separa os dois Estados.

Num momento em que as pesquisas apontam um salto expressivo de Obama, Palin apresentou McCain como sendo o azarão que vai acabar recebendo o voto de quem está com raiva da economia, da "corrupção" em Washington e da "fraude eleitoral".

"John McCain vai transformar essa raiva em ação", disse ela.

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