O Bahrein libertou 23 pessoas acusadas de tentar derrubar a monarquia sunita da ilha, além de outros prisioneiros e pessoas detidas durante os protestos da semana passada, disse um parlamentar xiita nesta quarta-feira.
Essa foi mais uma concessão da monarquia sunita à maioria xiita da população, que saiu às ruas na semana passada para exigir a adoção de uma monarquia constitucional e um governo eleito.
A libertação dos presos antecede o esperado regresso ao Bahrein de Hassan Mushaimaa, líder do partido radical xiita Haq, julgado à revelia por participação no suposto complô antimonárquico.
Ibrahim Mattar, deputado do partido Wefaq, também xiita, disse que mais de cem prisioneiros - inclusive 21 criminosos comuns - foram soltos durante a noite, mas que ainda há dezenas de detidos.
"Permitir que o povo proteste e libertar essas pessoas são medidas positivas", disse Mattar, acrescentando que a oposição espera a família real aceitar o princípio de uma monarquia constitucional antes de iniciar um diálogo.
Inspirados parcialmente nas recentes rebeliões que derrubaram os governos da Tunísia e Egito, os xiitas do Bahrein se queixam de serem discriminados pela monarquia sunita, aliada dos EUA e da vizinha Arábia Saudita.
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