Últimas palavras
Vaticano "Deixem-me ir para a casa do Pai" foram as últimas palavras de João Paulo II pouco antes de morrer. Por volta das 15h30 (10h30 de Brasília) do dia 2 de abril do ano passado, "com a voz fraca e confusa e em polonês", segundo a Ata Apostolicae Sedis, Karol Wojtyla, o primeiro Papa polonês da história da Igreja, pedia: "Deixem-me ir para a casa do Pai". Pouco depois, entrava em coma.
Beatificação
Roma A capital italiana acolhe, desde a madrugada de ontem, mais de 100 mil peregrinos que estão em Roma para celebrar o primeiro aniversário da morte de João Paulo II. Mas quem esperava que nessa data fosse atendido o pedido da multidão que à época da morte do Papa gritava na Praça de São Pedro "Santo! Santo já!" vai precisar de paciência. Os trâmites devem levar mais dois anos, segundo o Vaticano.
Memória polonesa
Varsóvia O Papa João Paulo II será lembrado hoje com cerimônias religiosas e marchas em toda a Polônia, sua terra natal, no primeiro aniversário de sua morte. Praticamente todas as cidades polonesas programaram marchas com jovens em memória de Karol Wojtyla, o Papa que soube estabelecer uma relação muito direta com a juventude e despertar nela um novo interesse pelas doutrinas da Igreja.
Doação milionária
Katowice Ryszard Krauze, o novo proprietário da casa na qual João Paulo II nasceu e viveu durante sua infância e juventude, doou ontem o imóvel à diocese da Cracóvia, informou a fundação do doador. Krauze, um dos poloneses mais ricos do país, comprou a casa de João Paulo II na cidade de Katowice no dia 29 de março. A casa abriga o Museu de Karol Wojtyla e vale cerca de US$ 1 milhão.
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