Autoridades turcas anunciaram o afastamento de mais de 2,4 mil militares nesta quarta-feira (27), além do fechamento de mais de 130 veículos de comunicação. Nas últimas semanas, a Turquia vive uma onda de repressão após um golpe militar fracassado contra o governo do presidente Recep Tayyip Erdogan. O expurgo do governo turco já alcançou mais de 60 mil pessoas desde a madrugada de 15 de julho, em que 290 morreram e 1.440 foram feridas nos confrontos desencadeados pela tentativa de tomada de poder.
Dentre os meios de comunicação afetados, estariam três agências de notícias, 16 canais de televisão e 45 jornais diários. No total, 726 oficiais militares e 1.684 soldados foram demitidos, segundo a CNN.
Estas medidas deverão reforçar as preocupações de ativistas e aliados ocidentais da Turquia. As autoridades turcas já lançaram uma série de expurgos em massa das Forças Armadas, polícia, justiça e educação, tendo como alvo seguidores de Gulen, um clérigo turco exilado nos EUA a quem Erdogan acusou de planejar o golpe frustrado. O imã de 75 anos nega a acusação.
Na semana passada, Erdogan declarou o estado de emergência na Turquia. A medida permite que o presidente e seu governo aprovem leis sem antes passar pelo Parlamento, além de reduzir ou suspender direitos e liberdades que considerem necessárias.
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