Cinco dias depois do ataque a brasileiros no Suriname, há informações, ainda não confirmadas oficialmente, de novas ameaças em outra região do país Tabiki. A Embaixada do Brasil em Paramaribo (capital do Suriname) orientou os brasileiros para que evitem as áreas de risco e apelou ao governo surinamês para que intensifique as investigações. Do grupo atacado na véspera de Natal, um brasileiro pode ter o braço amputado em decorrência de um ferimento causado por facão.
O padre José Virgílio da Silva, que dirige a rádio Katolica e foi um dos primeiros a dar assistência s vítimas do ataque, afirmou Agência Brasil que há ainda sete desaparecidos, entre eles, brasileiros. O Itamaraty, no entanto, não confirma esses dados.
Outra preocupação é com denúncias de brasileiros que vivem no Suriname que, durante o ataque, pelo menos 20 mulheres teriam sido estupradas pelos chamados marrons - os quilombolas (descendentes de escravos) surinameses.
Ontem (28), durante conversa da ministra de Negócios Estrangeiros do Suriname, Ligya Kraag-Keteldijk, com o secretário-geral do Itamaraty, Antônio Patriota, o diplomata brasileiro apelou para que todas as informações sejam checadas e as providências tomadas. Segundo informações do Itamaraty, Kraag-Keteldijk assegurou que todas as medidas necessárias serão implementadas.
Na véspera do Natal, cerca de 200 estrangeiros, entre brasileiros e chineses, foram atacados por quilombolas surinameses na região de Albina a 150 quilômetros de Paramaribo O local é habitado principalmente por garimpeiros e suas famílias, que não dispõem de documentos legais. O estopim teria sido um suposto crime envolvendo um brasileiro e um marrom.
De acordo com relatos dos sobreviventes, foi uma noite de terror com cenas de massacre. O padre José Virgílio foi até o local do crime e registrou em imagens o que restou: casas destruídas, objetos pessoais e sangue. Segundo o religioso, o clima está mais tranquilo, mas a tensão ainda existe na região.
29/12/2009 11:17 - AB/ /EMBAIXADA NO SURINAME ORIENTA BRASILEIROS A EVITAR ÁREAS DE RISCO
Embaixada no Suriname orienta brasileiros a evitar áreas de risco
Por
Cinco dias depois do ataque a brasileiros no Suriname, há informações, ainda não confirmadas oficialmente, de novas ameaças em outra região do país Tabiki. A Embaixada do Brasil em Paramaribo (capital do Suriname) orientou os brasileiros para que evitem as áreas de risco e apelou ao governo surinamês para que intensifique as investigações. Do grupo atacado na véspera de Natal, um brasileiro pode ter o braço amputado em decorrência de um ferimento causado por facão.
O padre José Virgílio da Silva, que dirige a rádio Katolica e foi um dos primeiros a dar assistência s vítimas do ataque, afirmou Agência Brasil que há ainda sete desaparecidos, entre eles, brasileiros. O Itamaraty, no entanto, não confirma esses dados.
Outra preocupação é com denúncias de brasileiros que vivem no Suriname que, durante o ataque, pelo menos 20 mulheres teriam sido estupradas pelos chamados marrons - os quilombolas (descendentes de escravos) surinameses.
Ontem (28), durante conversa da ministra de Negócios Estrangeiros do Suriname, Ligya Kraag-Keteldijk, com o secretário-geral do Itamaraty, Antônio Patriota, o diplomata brasileiro apelou para que todas as informações sejam checadas e as providências tomadas. Segundo informações do Itamaraty, Kraag-Keteldijk assegurou que todas as medidas necessárias serão implementadas.
Na véspera do Natal, cerca de 200 estrangeiros, entre brasileiros e chineses, foram atacados por quilombolas surinameses na região de Albina a 150 quilômetros de Paramaribo O local é habitado principalmente por garimpeiros e suas famílias, que não dispõem de documentos legais. O estopim teria sido um suposto crime envolvendo um brasileiro e um marrom.
De acordo com relatos dos sobreviventes, foi uma noite de terror com cenas de massacre. O padre José Virgílio foi até o local do crime e registrou em imagens o que restou: casas destruídas, objetos pessoais e sangue. Segundo o religioso, o clima está mais tranquilo, mas a tensão ainda existe na região.
- Padre garante que há brasileiros entre os desaparecidos no Suriname
- Brasileiros atacados no Suriname não correm risco de morte, diz Itamaraty
- Polícia do Suriname já prendeu 35 suspeitos de atacar brasileiros, diz rádio
- "Vieram muitos", diz brasileiro ferido no Suriname
- Cinco vítimas do ataque no Suriname retornam ao Brasil em avião da FAB
Explosões em frente ao STF expõem deficiências da inteligência de segurança no Brasil
Barroso liga explosões no STF a atos de bolsonaristas e rechaça perdão pelo 8 de janeiro
Autor de explosões em Brasília anunciou atos nas redes sociais, se despediu e deixou recado à PF
Morte de empresário ligado ao PCC escancara ruptura e suspeitas de corrupção policial em São Paulo