Empresários de Honduras que apoiaram o golpe militar propuseram nesta terça-feira a restituição do presidente hondurenho deposto Manuel Zelaya, mas sem autoridade e em prisão domiciliar, como uma saída para tentar resolver a crise na nação da América Central.

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A proposta do presidente da Associação Nacional de Indústrias, Adolfo Facussé, cumpre com a demanda da comunidade internacional de restituir Zelaya ao poder, mesmo que apenas simbolicamente.

"Basicamente, o que estamos propondo é ter um presidente de nome e um conselho de ministros mandando no período que falta para as eleições", programadas para 29 de novembro, disse o empresário a jornalistas.

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A restituição de Zelaya, deposto em 28 de junho por um golpe militar, tem dificultado a resolução da crise.

Zelaya está abrigado na embaixada brasileira desde que voltou de surpresa ao país, em 21 de setembro, para tentar reassumir a Presidência.

A proposta de Facussé inclui, além disso, a implantação em Honduras de uma "força militar" de soldados do Canadá, Colômbia, México e Panamá para garantir o cumprimento da ação.

O líder empresarial disse que o presidente de facto Roberto Micheletti aceitou a proposta. Zelaya, no entanto, ainda não comentou a possibilidade.

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