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Apoiadores da empresa DMG protestaram em Bogotá contra o esquema de "pirâmides". Segundo a polícia empresa era uma daquelas que levava dinheiros aos traficantes | John Vizcaino / Reuters
Apoiadores da empresa DMG protestaram em Bogotá contra o esquema de "pirâmides". Segundo a polícia empresa era uma daquelas que levava dinheiros aos traficantes| Foto: John Vizcaino / Reuters

O presidente da Colômbia, Alvaro Uribe, disse nesta terça-feira (18) que existem evidências de que traficantes de drogas estavam ligados às empresas de "pirâmides", tomadas pelo governo durante o pânico que abalou o país nas últimas semanas. A declaração não partiu diretamente de Uribe, mas de um dos congressistas que se encontraram nesta terça-feira (18) com o mandatário, o senador Carlos Ferro. O presidente do Senado, Hernán Andrade, disse que o presidente contou aos parlamentares que existem provas contra várias empresas.

Uribe disse aos congressistas que o governo tem várias gravações que mostram que a empresa DMG e outros esquemas de "pirâmides" tinham ligações com o narcotráfico. Segundo ele, as provas serão apresentadas pelo governo aos tribunais nas próximas horas.

O secretário de imprensa da Presidência, César Velázquez, disse que Uribe fará em breve um discurso em cadeia nacional de rádio e televisão para explicar o escândalo das "pirâmides" à população.

O dono da DMG, David Murcia, e outros empresários têm negado o envolvido com o narcotráfico em entrevistas às estações de rádio da Colômbia. Segundo a polícia, as empresas lavavam dinheiro para os traficantes.

O colapso de uma das empresas na semana passada, a Proyecciones DRFE, levou a protestos em várias cidades, o que fez com que o governo fechasse outras empresas e decretasse estado de emergência.

Murcia, cuja empresa foi tomada pelo governo nesta segunda-feira (17), sugeriu que o governo deve negociar uma solução.

Mas o ministro do Tesouro, Oscar Ivan Zuluaga, colocou de lado a sugestão e disse que o empresário deve devolver o dinheiro dos investidores ou se arriscar a ir para a prisão.

O governo afirma que usará o dinheiro confiscado para pagar os investidores, a começar pelos mais pobres. As informações são da Associated Press.

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