Pesquisa

Americanos estão divididos sobre quem venceu a guerra ao terror

Os norte-americanos estão divididos quanto aos vencedores da guerra contra o terrorismo: 46% acreditam que os Estados Unidos e seus aliados ganharam, enquanto 42% consideram que não foram eles nem os terroristas, segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Gallup e apresentada ontem. Cerca de 9% das pessoas entrevistadas acha que nesta guerra os terroristas saíram vitoriosos.

Os números estão no contexto das disparidades da última década: 66% da população dos EUA acreditavam que, em março de 2002, seu país era o vencedor, enquanto esta porcentagem diminuiu para 33% no outono do mesmo ano para voltar a alcançar os 65% em abril de 2003, no momento da invasão do Iraque.

De acordo com a pesquisa do Gallup, seis em cada dez norte-americanos creem que os terroristas encontrarão outros meios para realizar atentados nos Estados Unidos. Número próximo ao de 2002.

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Nova York Vive

Mark Twain comeu lá

No distrito financeiro de No­­va York, mais precisamente na Beaver Street, fica o famoso Delmonico’s Steak­­house. Fundado no fim do século 19, o lugar se vangloria de ter recebido o escritor Mark Twain (1835-1910), au­­tor de As Aventuras de Huckleberry Finn, para um jantar em que comemorou os seus 70 anos de idade.

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Um dia depois de as autoridades norte-americanas alertarem para um possível ataque terrorista em Washington e Nova York, as medidas de segurança foram aumentadas nas duas cidades.

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Houve aumento do policiamen­­to. Carros eram inspecionados, cachorros treinados para detectar bombas foram utilizados, assim como equipamentos para monitorar radiação. O controle nos ae­­roportos foi intensificado.

Em Nova York, em uma das li­­nhas de metrô que chega à estação do World Trade Center havia policiais na plataforma ou nos corredores em todas as paradas.

Segundo o Wall Street Journal, as autoridades estão em busca de três suspeitos – ao menos um de­­les estaria em território norte-ame­­ricano. O plano pode envolver um carro-bomba e ocorrer hoje, às vésperas dos dez anos do 11 de Setembro, de acordo com o jornal.

A secretária de Estado, Hillary Clinton, que esteve ontem em Nova York, afirmou que as informações sobre o plano da Al-Qaeda vieram de uma fonte confiável, mas não foram comprovadas.

"Isso não deve nos surpreender. Ela é uma lembrança constante do que está em jogo na nossa luta contra o extremismo violento, independentemente de quem o propague", disse Clinton, que falou também que o governo "leva a ameaça a sério".

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Apesar do alerta sobre o risco de novos ataques terroristas em Nova York, ontem não havia sinal de pânico entre os turistas que vi­­sitavam o Marco Zero.

Mesmo com policiamento re­­forçado e muitas viaturas nas ruas, grupos faziam visitas guiadas nos arredores do memorial que será aberto ao público amanhã.

Pelo menos até o início da noite de ontem, não houve alteração nos principais eventos em Nova York e Washington em homenagem às vítimas dos atentados de 2001.

Em Nova York, a principal cerimônia acontecerá amanhã de manhã com a inauguração do me­­morial, em evento que contará com a presença do presidente Ba­­rack Obama e de seu antecessor George W. Bush.