Um avião da companhia American Airlines teve que ser escoltado neste domingo por dois caças das Forças Armadas dos Estados Unidos até sua aterrissagem no aeroporto internacional John F. Kennedy de Nova York, depois que se detectasse um comportamento suspeito entre vários passageiros.
Uma porta-voz do FBI (polícia federal americana) em Nova York confirmou à Agência Efe que vários de seus agentes foram transferidos ao aeroporto JFK para avaliar o ocorrido no voo 34 da American Airlines, que aterrissou sem maiores incidentes procedente de Los Angeles.
A Administração para a Segurança no Transporte (TSA, da sigla em inglês) dos Estados Unidos explicou em comunicado que tinha recebido informação sobre o "comportamento suspeito" de um grupo de passageiros nesse voo.
"Em uma medida de extrema precaução, o Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte enviou dois caças F-16 para escoltar o avião até que aterrissou de forma segura no aeroporto JFK em torno das 17h10 (horário de Brasília)", ressaltou a agência federal que regula o transporte aéreo nos EUA.
O avião tinha decolado do aeroporto de Los Angeles às 12h (horário de Brasília) e durante o voo pelo menos duas pessoas se trancaram em um dos banheiros e se negaram a sair apesar do pedido da tripulação, segundo explicou o canal "NBC", que detalhou que os passageiros estavam "embriagados".
A "NBC" lembrou que, segundo fontes militares, vários caças sobrevoavam neste domingo os céus de Nova York e Washington como medida rotineira durante os 10 anos do 11/9.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura