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Aviões militares do Iêmen mataram pelo menos 30 pessoas, incluindo 5 civis, durante bombardeios a supostos esconderijos de militantes no sul do país, disseram autoridades na segunda-feira.

O Exército está realizando uma ofensiva na província de Abyan, que foi parcialmente dominada por militantes nos últimos meses. Os EUA e a Arábia Saudita temem que a instabilidade política no Iêmen transforme esse país em um trampolim para ataques da Al Qaeda na Península Arábica e no resto do mundo.

Um militar disse que um bombardeio contra um prédio onde supostamente havia militantes escondidos, na cidade de Jaar, matou cinco civis e feriu outros três.

Os aviões também bombardearam um hospital de Jaar que estava ocupado por militantes, segundo uma autoridade local. Uma testemunha disse ter visto os corpos de sete militantes sendo levados para o sepultamento.

Uma fonte oficial disse que pelo menos dez supostos integrantes da Al Qaeda foram mortos num ataque aéreo noturno num subúrbio de Zinjibar, a capital de Abyan, que está ocupada pelos militantes desde maio.

Mais ao sul, na localidade litorânea de Shaqra, uma fonte oficial local disse que outros oito militantes foram mortos.

Além de enfrentar a insurgência da Al Qaeda, o Iêmen atravessa também uma crise política por causa dos protestos populares contra o presidente Ali Abdullah Saleh, no poder há 33 anos. Em junho, um ataque ao palácio presidencial deixou Saleh gravemente ferido, e ele ainda se recupera na Arábia Saudita.

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