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Declarações

Em disputa incerta, Chávez e Capriles prometem respeitar resultado

Chávez beija um bebê antes de votar em Caracas | Presidência/ AFP
Chávez beija um bebê antes de votar em Caracas (Foto: Presidência/ AFP)
Capriles envia beijos a seus apoiadores |

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Capriles envia beijos a seus apoiadores

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, votou neste domingo |

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O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, votou neste domingo

Depois de votar, Capriles foi cercado por eleitores |

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Depois de votar, Capriles foi cercado por eleitores

Garto segura um boneco e bandeira em homenagem a Chavez |

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Garto segura um boneco e bandeira em homenagem a Chavez

Candidato com o ator Danny Glover em Caracas |

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Candidato com o ator Danny Glover em Caracas

Cerca de 19 milhões de eleitores estão convocados neste domingo às urnas para as eleições presidenciais |

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Cerca de 19 milhões de eleitores estão convocados neste domingo às urnas para as eleições presidenciais

O presidente da Venezuela e candidato à reeleição, Hugo Chávez, e o seu rival na eleição deste domingo (7), Henrique Capriles, reafirmaram que reconhecerão os resultados da votação, mesmo que seja por pequena diferença de votos. "Nós somos gente séria, responsável. Impulsionaremos e apoiaremos os resultados, a voz da nação", disse Chávez, após votar em um colégio no 23 de Enero, um dos mais emblemáticos bastiões chavista de Caracas.

O presidente, que acusou a oposição de tergiversar na hora de responder se respeitará os resultados, disse que ligará para Capriles "assim que souber o resultado".

O rival afirmou o mesmo. "A primeira pessoa para quem eu vou ligar quando souber os resultados será o presidente Chávez", respondeu Capriles momentos depois, ao votar num colégio em Las Mercedes, região abastada da cidade da qual foi prefeito. "Nós, líderes, temos de dar o exemplo."

Confiante, o opositor disse que a segunda-feira será de união da Venezuela, após uma batalha de "invictos" -nenhum dois dois perdeu eleições antes. Disse ter recebido chamadas de "praticamente" todos os países da região, incluindo o Brasil, com mensagem de apoio às eleições.

Ansiedade

A ansiedade é grande na Venezuela, já que pesquisas de opinião no país apresentaram resultados divergentes nas últimas semanas e, historicamente, não têm sido indicador preciso -- há registros de erros pró-oposição e pró-governo. A maior parte delas dá vantagem a Chávez, mas também aponta um avanço da oposição nas últimas semanas. Ao menos uma pesquisa dá quatro pontos de vantagem para Capriles.

O temor de todos é que um resultado muito apertado atrase a entrega dos resultados transforme a ansiedade em questionamentos ao CNE, ou, pior: em distúrbios nas ruas."Digo a todo o nosso povo que amanhã seremos um só país, uma só Venezuela. Aqui quem vai ganhar é a Venezuela", afirmou Capriles a jornalistas, ainda no local de votação.

A votação segue lenta, com muitas filas, apesar de o sistema ser eletrônico, parecido como Brasil. Não foram registrados incidentes.

Na Venezuela, o voto não é obrigatório. A expectativa é que a participação seja mais alta que a média histórica de 70% -o que poderia ser uma má notícia para a oposição, já que a abstenção geralmente prejudica o chavismo. Há mais de 18,8 milhões de eleitores cadastrados para votar neste domingo.

Se Chávez ganhar, completaria, em 2019, 20 anos no poder, tornando-se o mais longevo líder do continente. Ele diz que seu objetivo é levar seu projeto revolucionário "a um ponto irreversível".Se o desafiante Capriles leva, é difcil imaginar uma transição suave, dado o controle do chavismo na Justiça e no Congresso. A posse é em janeiro.

Votação na Venezuela

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