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Cerca de 139.000 militares estão mobilizados em todo o país para garantir a segurança da jornada de votação | Jorge Silva / Reuters
Cerca de 139.000 militares estão mobilizados em todo o país para garantir a segurança da jornada de votação| Foto: Jorge Silva / Reuters
  • Antes da abertura já havia filas em alguns dos 13.800 centros habilitados em todo o país
  • Eleitora comemora o próprio voto

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Quase 19 milhões de venezuelanos votam neste domingo para decidir entre a reeleição do presidente Hugo Chávez para o período 2013-2019 ou uma mudança de rumo com o jovem candidato opositor Henrique Capriles Radonski.

Desde muito cedo já havia filas em alguns dos 13.800 centros habilitados em todo o país, que permanecerão abertos até as 18h locais (19h30 de Brasília).

A maior parte das últimas pesquisas divulgadas antes de domingo passado, quando passou a ser proibida a veiculação de sondagens, indicavam o mandatário na frente, embora o líder opositor tenha conseguido reduzir a diferença ao longo de campanha.

Chávez, que lidera o país com as maiores reservas de petróleo do mundo, prometeu aprofundar sua "revolução socialista" em caso de vitória, enquanto Capriles promete mudar este modelo para dar uma guinada para a centro-esquerda.

Cerca de 139.000 militares estão mobilizados em todo o país para garantir a segurança da jornada de votação.

Os resultados serão anunciados à noite pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) quando forem "irreversíveis" e estiver claro quem for o vencedor.

Twitter

Os dois candidatos se manifestaram pelo Twitter. Chávez convocou nesta manhã, pelo @chavezcandanga, o povo venezuelano para ir às urnas. "Vamos meu bom povo. Mobilização para o voto!", escreveu. "Começou a batalha", acrescentou, em outra mensagem publicada na rede social. Também no Twitter, Chávez afirmou que este 7 de outubro será histórico. "Bendito seja, 7 de outubro. Escreveremos outra página histórica", declarou. "Vamos com Deus e com a Virgem do Rosário", emendou, em outra nota.

Já Henrique Capriles Radonski, pediu que seus compatriotas compareçam às urnas para decidir o futuro do país acreditando que "estarão melhor", em uma mensagem em sua conta no Twitter. "Hoje decidimos o futuro de nossa Venezuela, vamos todos votar acreditando que podemos e vamos estar melhor, vote por você".

"Somos hoje milhões de Davis! Que Deus guie nosso caminho, que Deus esteja conosco sempre, aquele que trabalha bem sempre está bem!", acrescentou minutos depois Capriles, que definiu a batalha eleitoral como uma luta entre Davi e Golias, referindo-se aos recursos públicos e ao controle dos meios estatais a serviço do chavismo.

O candidato, de 40 anos, que foi designado candidato da oposição em fevereiro após inéditas primárias, começou a campanha muito atrás de Chávez na grande maioria das pesquisas, mas reduziu a sua desvantagem nas últimas semanas.

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