O Hotel Ambos Mundos, no coração de Havana Velha, ficou marcado por ter sido a primeira residência de Ernest Hemingway em Cuba. Foi ali no quarto 511 que o escritor americano morou de 1932 a 1939 e escreveu a quase totalidade de Por quem dobram os Sinos, uma de suas obras-primas. Seu aposento continua intacto, com a mesa e a máquina de escrever Remington usada por ele. O hall de recepção do hotel é decorado com fotos do escritor. Não muito distante dali, no bairro San Francisco de Paula, fica a casa onde o Nobel de Literatura de 1954 passou a segunda etapa dos 21 anos que viveu em Cuba. Em Cojimar, pequeno porto de pesca, o escritor conheceu Gregorio Fuentes, que inspirou o herói de O Velho e o Mar, seu livro mais popular.
Cinema de rua
Muitas coisas em Havana lembram as capitais brasileiras dos anos 70 e 80. As salas de cinema nas ruas são exemplo dessa volta ao passado. Enquanto em grande parte das capitais do mundo os cinemas foram para o shopping centers, em "La Habana" as salas cinematográficas mantêm-se firmes nas ruas. Uma sessão no sábado à noite ou matinê de domingo custa quase nada, R$ 0,08 (oito centavos). E são o ponto de encontro de jovens e adolescentes e famílias.
A praça dos discursos
Na Praça da Revolução, onde concentra o poder em Cuba, o retrato de Che Guevara brilha imponente na fachada da sede do Ministério do Interior. A história frase do revolucionário argentino "Hasta la vitoria siempre" [Até a vitória sempre] se destaca com a escultura de sua foto mais famosa, que à noite fica iluminada. Ao lado, no prédio do Ministério de Informática e Comunicações, está a imagem de outro revolucionário, Camilo Cienfuegos. A praça foi palco durante décadas para os intermináveis discursos de Fidel Castro, alguns deles com mais de 7 horas de duração. Detalhe: na praça não há nada que lembre Fidel, nem mesmo uma frase.
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