Os cardeais que elegeram o papa, juraram segredo sobre suas deliberações, mas detalhes sobre como o nome de Jorge Bergoglio surgiu como o favorito para substituir o papa emérito Bento 16 começam a vir à tona. O arcebispo de Viena, Christoph Schoenborn, confirmou que Bergoglio rapidamente emergiu como um candidato forte, ganhando o título de papa após cinco votações - apenas uma a mais do que no conclave que elegeu Bento 16.

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"Eu não vou dizer como são as conversas, que são internas. Mas uma coisa é certa: o cardeal Bergoglio não teria se tornado papa na quinta votação se não fosse um nome realmente forte para o papado desde o começo", disse Schoenborn. Bergoglio foi o segundo mais votado no conclave que elegeu Bento 16 como papa, mas não foi sequer mencionado nas listas de candidatos papáveis divulgadas desta vez.

Manter-se discreto, no mundo dos conclaves, é considerado uma vantagem. Há, um ditado em Roma, que diz como é comum que os cardeais saiam desapontados. "Entrar como um papa e sair como um cardeal."

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Bergoglio, um jesuíta conhecido por sua humildade, despretensão e frugalidade, parece ter tido as duas qualidades que os cardeais buscavam: habilidades pastorais capazes de revitalizar a igreja e potencial de manter a Cúria sob controle. "Estávamos à procura de um papa que fosse espiritual, um pastor. Eu acho que com o cardeal Bergoglio, nós temos esse tipo de pessoa", disse o cardeal francês Jean-Pierre Ricard.

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