Cabo Canaveral (AE/AP) "Decidir trabalhar em ciência planetária é quase o cúmulo da gratificação adiada", disse o administrador da Nasa, Michael Griffin, sobre o lançamento da Novos Horizontes, em Cabo Canaveral. Na avaliação do cientista, a espera é inevitável, pelo menos enquanto o homem não conseguir ultrapassar a barreira do espaço e do tempo.
Se bem-sucedida, a viagem a Plutão completará a exploração dos planetas, iniciada, nos anos 60, com o envio de sondas americanas e soviéticas a Marte, Mercúrio e Vênus.
"O que sabemos sobre Plutão cabe no verso de um selo do correio" disse Colleen Hartman, uma administradora da Nasa. "Os livros didáticos serão reescritos quando esta missão for completada." Essas informações recompensam o esforço, considera. O lançamento da Novos Horizontes atraiu a atenção inclusive dos oponentes da energia nuclear, já que a sonda usa plutônio como fonte de eletricidade para seus instrumentos.