Anna Chapman: para o FBI, ela se encontrava toda semana com um espião russo a quem fornecia dados| Foto: Facebook

Vinte oito anos, cabelos ruivos flamejantes e olhos verdes: uma jovem russa que desembarcou recentemente em Nova York passou em poucas horas de empresária a Mata Hari, fazendo a alegria dos tabloides. "Red Head" ("Cabeça Ruiva") é o título do New York Post, que publicou uma foto de Anna Chapman, presa na noite de domingo sob acusações de participar da rede de espionagem que supostamente favorecia o governo da Rússia. Com vestígios da Guerra Fria, o jornal brinca com a cor dos cabelos da suposta espiã e a da bandeira da extinta União Soviética. Na queixa do FBI, ela é acusada de ter fornecido informações a um dirigente russo com quem teria se encontrado todas as quartas-feiras dos últimos meses em uma livraria.

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A cidadã russa de 28 anos mudou para Nova York em fevereiro, vinda de Moscou logo após um divórcio, assegurou o New York Post e um site de informações russo, lifenews.ru.

Em uma entrevista postada no site You­Tube, "Anya" Chap­­man expli­­ca ser uma especialista em microempreendimentos e o desejo de desenvolver uma rede de recrutamento de jovens profissionais "nas duas cidades do mundo onde há mais pessoas talentosas, Moscou e Nova York".

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Depois de ser interrogada na segunda-feira, ela continua em prisão provisória.