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eleição na França

Esquerda toma as ruas da França para celebrar vitória de Hollande

Franceses comemoram a vitória do socialista François Hollande na Praça da Bastilha, em Paris | AFP
Franceses comemoram a vitória do socialista François Hollande na Praça da Bastilha, em Paris (Foto: AFP)

Os simpatizantes da esquerda na França tomaram as ruas do país neste domingo para comemorar a vitória do socialista François Hollande nas eleições presidenciais contra o conservador Nicolas Sarkozy em uma demonstração de júbilo que teve seu auge na simbólica Praça da Bastilha de Paris.

Desde as primeiras horas da tarde, os adeptos de Hollande se reuniram na frente da sede do Partido Socialista (PS), onde cantavam divididos entre a alegria e a impaciência, à espera da confirmação do triunfo de seu candidato.

Uma vez que a vitória de Hollande tornou-se oficial com as estimativas de resultados, faltando conhecer a apuração definitiva, os militantes começaram a abrir garrafas de champanhe para celebrar a ascensão de um socialista ao Palácio do Eliseu, 17 anos depois da saída de François Miterrand.

Enquanto isso, a simbólica Praça da Bastilha, onde Mitterrand celebrou em 1981 a primeira vitória da esquerda em eleições presidenciais, recebia simpatizantes de Hollande, de esquerda e ecologistas, para preparar uma festa que deve entrar a madrugada.

O fervor na Bastilha contrastava com a tranquilidade na Praça da Concórdia, onde os simpatizantes de Sarkozy tinham planejado celebrar a vitória de seu candidato, se este conseguisse renovar seu mandato por outros cinco anos.

Longe de Paris, em Tulle, a pequena cidade do departamento de Correze onde Hollande é deputado e onde passou todo o dia, centenas de pessoas estavam concentradas desde o início da tarde diante do palanque preparado para o discurso do líder socialista.

Foi em Tulle que o vitorioso candidato internacionalizou suas palavras ao assegurar que a Europa olhava com atenção para o pleito francês e para destacar que sua vitória foi "um alívio, uma esperança" em outros países da União Europeia porque "a austeridade não podia continuar sendo uma fatalidade".

Pouco depois o socialista tomou um avião rumo a Paris, para somar-se aos seus simpatizantes na Bastilha.

A festa, regada à cerveja, vinho e música ao vivo, reuniu os militantes de esquerda na rua, após uma década de governos de direitas na França, à espera do discurso de Hollande.

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