Os fundadores do Facebook, Mark Zuckerberg, e do Twitter, Jack Dorsey, foram alvos de ameaça em vídeo divulgado pelo grupo terrorista Estado Islâmico. Segundo o tabloide inglês “Daily Mirror”, os extremistas afirmam que estão lutando contra os esforços dos gigantes da mídia em limpar as suas plataformas de contas que promovam o terrorismo.
O vídeo “Chamas dos adeptos” -de cerca de 25 minutos- mostra imagens dos dois executivos perfuradas com balas.
“Se vocês fecharem uma conta, nós tomaremos dez em troca. Em breve os seus nomes serão apagados, após deletarmos os seus sites”, diz trecho do vídeo.
Em fevereiro, o Twitter anunciou que fechou mais de 125 mil contas relacionadas ao terrorismo desde meados de 2015, a maioria deles ligados ao grupo Estado Islâmico.
A empresa informou que só fecha contas quando há relatos de irregularidades vindos de outros usuários, mas disse que aumentou o tamanho de suas equipes de monitorização e de resposta aos relatos e que diminuiu “significativamente” o tempo de resposta.
O Estado Islâmico, que controla grandes áreas na Síria e no Iraque, usou frequentemente o Twitter, que tem 300 milhões de usuários, para recrutar combatentes e propagar mensagens violentas.
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