A estação de rádio da organização extremista Estado Islâmico classificou como heróis os autores do ataque terrorista dessa quarta-feira (7), em Paris, contra o jornal satírico Charlie Hebdo. No atentado, 12 pessoas, entre jornalistas, cartunistas e outros empregados da publicação, além de dois policiais, foram mortas a tiros. O ataque é apontado como um dos mais graves de toda a história francesa.

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Na mensagem lida durante as transmissões da rádio al Bayene, do grupo que mantém sob controle áreas territoriais da Síria e do Iraque, o locutor afirma que "os heróis jihadistas" mataram 12 pessoas e feriram várias outras "para vingar o profeta Maomé".

Os dois suspeitos do atentado contra o jornal foram vistos hoje (8) de manhã, nas proximidades da cidade de Villers-Cotterêts, no Norte da França. Segundo o gerente de um posto de gasolina, eles estavam a bordo de um carro Clio cinza e fortemente armados com rifles Kalachnikov e lança-foguetes.

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As forças de segurança francesas lançaram intensa operação de busca para tentar encontrar os irmãos Chérif e Said Kouachi, de 32 e 34 anos, suspeitos da autoria do ataque de ontem em Paris.