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O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) fundou nesta semana um "corpo policial" na província de Ninawa, no norte do Iraque, para manter a segurança na região e aplicar suas leis.
Homens de todas as idades, incluídos menores, fazer parte da força policial, explicou neste sábado à Agência Efe Mohammed al Taei, funcionário da prefeitura de Mossul antes dos jihadistas ocuparem a cidade.
O novo aparato de segurança dos jihadistas se chama "polícia islâmica" e é comandada por Wisam al Jabouri, que foi condenado a três anos de prisão por seu envolvimento em atos terroristas durante a invasão americana no Iraque.
Os agentes vestem uniformes azul escuro, túnicas curtas e mostram no braço uma insígnia em branco com a inscrição "Polícia Islâmica na Província de Ninawa".
A nova força utiliza veículos do aparato de segurança iraquiano que foram expropriadas. Os jihadistas pintaram nas laterais círculos negros com o lema do EI, "Maomé, profeta de Deus".
Além disso, a "polícia" emprega embarcações para supervisionar o rio Tigre.
Segundo o funcionário, a "polícia" aplica as ordens da "justiça religiosa" imposta pelo EI e prende os "criminosos" que violam essas leis.
Recentemente, membros da nova força de segurança detiveram 53 antigos policiais e aplicaram chicotadas nos agentes como castigo pois eles teriam consumido entorpecentes e álcool e pronunciado a palavra "daesh" (sigla em árabe do EI).
O grupo jihadista, que impõe uma interpretação radical da "sharia" (lei islâmica), proíbe que se pronuncie as siglas de seu nome e considera isto um insulto.