Militantes do grupo Estado Islâmico invadiram uma ampla base aérea militar no leste da Síria depois de dias de confrontos que mataram dezenas dos dois lados, de acordo com ativistas. A mídia estatal Síria reportou que a ofensiva foi repelida.
A base, nas proximidades da cidade de Deir el-Zour, foi usada pelo governo em meses anteriores para lançar ataques aéreos a regiões controladas pelo grupo Estado Islâmico na fronteira com o Iraque. O grupo vem tentando capturar a base aérea e um quartel vizinho conhecido como Brigada 137 com o objetivo de eliminar o principal foco de resistência na região. A ação ainda visa elevar a moral do grupo depois de algumas derrotas nas últimas semanas.
O Observatório para Direitos Humanos, sediado no Reino Unido, disse que o último ataque começou no sábado com um carro-bomba na principal entrada da base aérea. Mais tarde, os militantes foram parados por um forte ataque do exército sírio, disse a entidade. Foi informado que alguns dos militantes do Estado Islâmico tiveram problemas para respirar devido ao uso de gás de cloro contra eles.
A TV estatal Síria citou um oficial militar que não foi nomeado e afirmou que as tropas repeliram as tentativas "terroristas" nas várias áreas próximas da cidade de Deir el-Zour e mataram "dezenas de homens, destruindo veículos e armas".
Segundo o Observatório, desde quinta-feira, 119 combatentes dos dois lados foram mortos, incluindo 51 soldados e membros de milícias pró-governo. Outros 68 membros do Estado Islâmico foram mortos, segundo a entidade, sendo que 33 eram sírios e dois eram cidadãos franceses.
Ativistas que apoiam o Estado Islâmico postaram fotos nas redes sociais mostrando dois helicópteros militares que teriam sido capturados pelos militantes. O governo sírio não comentou a possível captura de parte dos equipamentos da base aérea.
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