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O Hospital Cantonal de Genebra, que atendeu o médico cubano que contraiu ebola em Serra Leoa, confirmou neste sábado que ele foi curado e viajou para Cuba para se reunir com sua família.

Após ser transferido com urgência de Freetown, Félix Báez Sarría foi hospitalizado em 21 de novembro em Genebra, que confirmou a contaminação pelo vírus do ebola.

O surto desta doença começou em Guiné em dezembro do ano passado e foi declarada uma epidemia em março.

O Hospital Cantonal de Genebra atendeu o médico cubano a pedido da Organização Mundial da Saúde (OMS), uma das principais instituições que coordena a ajuda para os países afetados pela epidemia do ebola.

O médico ficou hospitalizado por 16 dias em isolamento em um quarto especial e seu atendimento mobilizou meia centena de profissionais de saúde voluntários e treinados para isso.

Segundo um comunicado do centro, as últimos análises realizadas esta semana, confirmadas duas vezes, indicaram que Báez estava curado e que podia deixar o hospital sem nenhum risco.

Ontem o ministério da Saúde Pública de Cuba já informou que Báez Sarría superou o ebola e que retornaria à ilha assim que recebesse alta.

"A recuperação, confirmada por exames de laboratório avançados, permitem ao paciente deixar nosso país e viajar sem nenhum risco de contágio", disse hoje as autoridades sanitárias de Genebra.

O médico cubano tinha chegado à Suíça em um estado que a equipe médica considerou grave e extremamente frágil, e por isso recebeu simultaneamente dois tratamentos experimentais.

O primeiro foi o remédio ZMab, uma versão melhorada do Zmap - primeiro tratamento administrado a estrangeiros que foram contaminados pelo ebola na África Ocidental, que tinha a vantagem de ser mais bem tolerado e com menor risco de alergias.

Esse produto foi complementado com um antiviral homologado em vários países para o tratamento da gripe, que ainda não é comercializado.

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