Os Estados Unidos contrariaram a maioria da comunidade internacional incluindo o Brasil e elogiaram ontem a eleição em Honduras como "um passo adiante na crise política que atinge o país há cinco meses.
O país lidera na Organização dos Estados Americanos (OEA) um grupo minoritário que apoia a eleição de domingo como a única saída viável para a crise após tantas tentativas frustradas de negociação.
"Ainda resta uma tarefa importante à frente de restaurar a ordem constitucional em Honduras, mas hoje o povo hondurenho deu um necessário e importante passo adiante, disse o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Ian Kelly, em comunicado.
O secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, afirmou estar aberto a dialogar com Porfirio Lobo, vencedor da eleição. Insulza ressaltou que a conversa é em prol da democracia no país, mas afirmou que ainda apoia o presidente deposto Manuel Zelaya. Para o secretário-geral da OEA, as primeiras ações de Lobo serão decisivas para garantir a aceitação do novo governo. Ele deve assumir no dia 27 de janeiro.
Para Christopher Sabatini, diretor de Política do Council of the Americas, a OEA sai fragilizada. "Você tem a ação ridícula do Insulza ir no avião com Zelaya na tentativa (frustrada) de voltar ao país. Isso demonstra fraqueza e risco de irrelevância da OEA.
Prejuízo recorde ressalta uso político e má gestão das empresas estatais sob Lula 3
Moraes enfrenta dilema com convite de Trump a Bolsonaro, e enrolação pode ser recurso
Carta sobre inflação é mau começo para Galípolo no BC
Como obsessão woke e negligência contribuíram para que o fogo se alastrasse na Califórnia