Os Estados Unidos anunciaram nesta segunda-feira (25) a expulsão de três diplomatas venezuelanos. Segundo a porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki, a medida foi adotada em reciprocidade à expulsão de três diplomatas norte-americanos da Venezuela, na semana passada, acusados de participação nos protestos de oposição ao governo venezuelano. Segundo a imprensa de Caracas, os diplomatas Víctor Pisani Azpúrua, Luis Cajal e Marcos García Figueredo, funcionários da embaixada venezuelana em Washington, têm 48 horas para deixar o território dos Estados Unidos.

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O governo de Nicolás Maduro acusa os Estados Unidos de ingerência nos assuntos internos da Venezuela, e acusa o governo norte-americano de apoiar partidos de direita nos protestos dos últimos dias, em uma ação que qualifica como "golpe de Estado lento".

Nas duas últimas semanas, a ação de grupos violentos, de autoria ainda desconhecida, causou a morte de pelo menos 16 pessoas em meio às manifestações e mais de 140 feridos. O presidente norte-americano, Barack Obama, qualificou, na semana passada, que as acusações eram "falsas e sem fundamento".

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A decisão da expulsão dos diplomatas venezuelanos de Washington foi anunciada no mesmo dia em que a chancelaria venezuelana anunciou o nome de um novo embaixador do país nos Estados Unidos. O que, segundo o governo da Venezuela, representa uma "nova tentativa de restabelecer relações diplomáticas".

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