Os Estados Unidos querem ajudar os cubanos a se prepararem para a democracia, mas não pensam em invadir a ilha, disse neste domingo a secretária de Estado Condoleezza Rice.
- A idéia de que de alguma forma os Estados Unidos vão invadir Cuba, porque já problemas em Cuba, é simplesmente rocambolesca - assegurou a chefe da diplomacia americana à cadeira de televisão NBC.
- Os EUA querem ser um sócio e um amigo do povo cubano quando este atravessa momentos difíceis e avança, mas o que Cuba não deve ter é uma substituição de um ditador por outro - disse Rice.
O presidente cubano, Fidel Castro, delegou o poder a seu irmão, Raúl, na última segunda-feira, porque se recupera de uma "complicada" operação relacionada a problemas intestinais.
O estado de saúde de Castro é "um secredo de Estado", por isso as autoridades cubanas não deram informação alguma a respeito disso, ainda que proliferam os comentários de membros destacados do regime que asseguram que Fidel está se recuperando bem.
Rice indicou que sua mensagem ao povo cubano é que tem "a oportunidade" de construir uma Cuba estável e mais democrática.
Ao ser perguntada se se espera que muitos cubanos abandonem a ilha e tentem chegar aos EUA, Rice respondeu que os funcionários americanos se esforçam em transmitir aos cubanos a mensagem de que seu futuro está em Cuba.
Ela assegurou que os EUA não esperam um êxodo maciço e que também não o aprovaria.
O Escritório de Transmissões a Cuba (OCB, da sigla em inglês), transmitiu na sexta-feira uma mensagem da secretária americana de Estado, Condoleezza Rice, ao povo cubando para perdir-lhes que não abandonem a ilha e dar garantias que "podem contar" com o apoio incondicional de Washington em sua luta pela democracia.
A mensagem de Rice foi difundida pela rádio e TV Martí, uma emissora financiada pelo governo americano e com sede em Miami, que transmite notícias em espanhol a Cuba.
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