O estudante paraense Francisco Müller, de 27 anos, que estuda na Universidade Técnica da Virgínia, em Blacksburg, contou que estava no máximo a 200 metros do tiroteio, nos Estados Unidos.
"Cheguei a ouvir um tiro quando estava indo para o laboratório... Conheço barulho de tiro", contou ele, que faz bolsa de doutorado, por telefone, ao G1.
Müller contou que logo depois a universidade acionou uma sirene avisando todos para ficarem onde estavam. Ele só saiu do local quatro horas depois do primeiro tiroteio.
"Não cheguei a ver, mas me contaram que teve gente que pulou da janela. O vento não ajudou muito a ouvir todos os barulhos dos tiros. Eu devia estar a uns 100 ou 200 metros de tudo o que aconteceu", comentou. "Na hora não deu para fazer ligações devido ao excesso de pessoas tentando ligar ao mesmo tempo", emendou.
Na cidade desde o último dia 28 de março, Müller ficará na universidade por mais 11 meses. "Aqui é bem tranqüilo, parece ser um incidente isolado mesmo. Acho que poderia ter acontecido em qualquer universidade aqui", afirmou. "Belém (no Pará) também não está nenhum mar de rosas, mas eu ainda me sinto mais seguro aqui".
Muller comentou ainda que está preocupado em como vai ficar a cidade. "Só não sei como vai o clima aqui depois disso. A cidade gira em torno da universidade", disse ele.
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