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Gripe suína

Estudantes de Nova Iorque infectados contam como está sendo o tratamento

Arianna Anastos, de 16 anos, se surpreendeu na quinta-feira quando caminhava pelos corredores de sua escola St. Francis Preparatory, em Nova Iorque, em direção ao ambulatório. Como ela, dezenas de alunos aguardavam atendimento de uma enfermeira. Os sintomas: febre alta, náusea, dor no corpo, dor de cabeça e tosse. O que a adolescente não imaginava era que ela fazia parte do primeiro grupo de americanos que seria diagnosticado no país com a gripe suína. Pouco depois, ela estava em casa usando máscara e isolada de sua família.

O mesmo ocorreu com Xenia Kokkinos, de 16 anos, com a exceção de que seu vírus foi transmitido para a mãe.

"Meu irmão fica totalmente distante de mim. Fico isolada no meu quarto, mas a minha mãe já pegou", disse Xenia à Agência O Globo por telefone. Segundo ela, ambos os casos foram considerados brandos, porém o isolamento é necessário.

Arianna e os colegas perceberam que havia algo de mais grave na sexta-feira, quando a mídia passou a divulgar o surto no México. Os alunos da St. Francis Preparatory começaram a comentar a gripe pelos corredores e descobriram que apenas uma semana antes alguns estudantes haviam estado no México de férias. Foi assim que diversos pais resolveram levar seus filhos para o hospital.

"Quando eu cheguei lá, vi que o (os médicos) tinham separado uma área somente para os alunos da minha escola. Mesmo assim a gente não se via. Eu apenas ouvia umas tosses e sabia que havia mais gente lá", relembra Arianna.

A noite de sábado foi provavelmente uma das piores do ciclo do vírus para a adolescente. Sua febre chegou a 39,44 graus Celsius, ela ficou tonta, e vomitou.

"Os sintomas são muito mais fortes do que uma gripe normal, mas com o medicamento que me deram estou me sentindo bem melhor. Às vezes me sinto um pouco tonta, mas estou bem", conta Arianna.

Já Xenia não teve febre tão alta quando a colega, mas se sentiu mal do estômago e teve muita dor de cabeça boa parte do tempo. Ela não foi diagnosticada no hospital, como o resto dos alunos.

"Fui ao consultório médico e a doutora tinha o exame para diagnosticar a gripe suína", relata.

As duas colegas, que não sabem quais são os alunos que levaram o vírus para escola, comemoram a possibilidade de voltar às aulas nesta quarta-feira.

"Fiquei sabendo que voltaremos às aulas essa semana", informa Arianna.

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