• Carregando...

A Casa Branca advertiu o presidente Vladimir Putin neste domingo (16) que Moscou irá enfrentar sanções nos próximos dias, com um isolamento internacional que irá prejudicar a economia da Rússia, em resposta ao referendo na Crimeia, região da Ucrânia, que irritou Washington.

"Estamos colocando tanta pressão sobre os russos que poderemos fazer a coisa certa", disse o conselheiro-sênior da Casa Branca, Dan Pfeiffer, enquanto eleitores na Crimeia, sob o controle das forças russas, decidem se vão romper com a Ucrânia e se juntar a Rússia.

Com o referendo deste domingo, em que é amplamente esperado que o resultado favoreça a união com a Rússia, visto que a região tem uma maioria de língua russa, alguns dos críticos republicanos do presidente Barack Obama acusaram o governo de mostrar fraqueza na crise da Ucrânia e disseram que agora era a hora de os Estados Unidos revolverem o problema.

Assim como a União Europeia afirmou neste domingo, Pfeiffer insistiu que os Estados Unidos não reconhecerão os resultados do referendo e que o governo estava trabalhando com parceiros europeus para aumentar a pressão sobre a Rússia no pior impasse Leste-Oeste desde a Guerra Fria. O governo regional pró-russo da Crimeia foi adiante com o referendo, apesar das ameaças dos EUA e da Europa contra Moscou.

"Você pode esperar sanções nos próximos dias", disse Pfeiffer ao canal de TV NBC, enquanto a administração se prepara para identificar os russos que os Estados Unidos irão punir com a proibição de vistos e congelamento de ativos autorizados pelo presidente na semana passada.

Enquanto os Estados Unidos e seus aliados descartaram a possibilidade de uma ação militar, Pfeiffer evitou a questão sobre se Washington iria fornecer ajuda militar ao governo interino da Ucrânia, que acusou a Rússia de violar sua soberania sobre a Crimeia.

"Nós estamos olhando para todas as formas de ajuda", disse Pfeiffer. Ele pediu que o Congresso norte-americano aprove um projeto de lei de ajuda econômica para a Ucrânia, que está parado devido a disputas políticas.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]