O comandante das forças norte-americanas, Mike Mullen, disse neste domingo (20), em entrevista à CNN, que uma zona de exclusão nuclear está "efetivamente em vigor" sobre a Líbia, após uma série de ações coordenadas dos navios e aviões aliados. Os ataques aéreos da coalizão ocidental estão agora destinados a cortar as linhas logísticas de abastecimento das forças de terra do coronel Muamar Kadafi, além de destruir as defesas aéreas da Líbia.
"Agora queremos cortar as linhas logísticas de Kadafi", disse Mullen. "Ele colocou suas forças muito bem espalhadas em todo o caminho de Tripoli até Benghazi e vamos nos empenhar para cortar seu apoio logístico no próximo ou próximos dias", afirmou.
Pela manhã, jatos AV-8B Harrier, dos Marines norte-americanos, atacaram as forças de terra e defesas aéreas de Kadafi, depois que os aviões militares da França lançaram mais de 100 mísseis contra estas posições. Um comunicado dos Marines afirmou que os Harrier tinham como objetivo "parar uma ofensiva contra a população líbia".
Mullen disse que as forças aéreas da Líbia estão efetivamente sendo mantidas em solo. Segundo ele, Kadafi "não colocou nenhum avião no ar nos últimos dois dias". As operações iniciais para destruir as defesas aéreas da Líbia foram "muito eficazes", atingindo a maior parte dos campos e instalações de defesa aérea do país, acrescentou. As informações são da Dow Jones.
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