Os presidentes dos Estados Unidos e da França, Barack Obama e François Hollande, acordaram na noite desta terça-feira, em uma conversa telefônica, “aumentar ainda mais a cooperação” entre seus serviços de segurança para enfrentar uma “ameaça” extremista “em constante evolução”, informou a Presidência francesa.
“França e seus aliados continuarão opondo a força das democracias à barbárie”, acrescentou o Palácio do Eliseu em um comunicado, destacando que a conversa ocorreu “após o massacre homofóbico de Orlando e o duplo assassinato” de um policial e sua companheira nos arredores de Paris. O grupo extremista Estado Islâmico (EI) reivindicou os dois ataques.
O primeiro deles ocorreu em uma discoteca frequentada por gays em Orlando, nos Estados Unidos, onde Omar Mateen, um cidadão americano de origem afegã, matou 49 pessoas e feriu outras 53 na madrugada de domingo. Trata-se do pior atentado nos Estados Unidos desde 11 de setembro de 2001.
Quase dois dias depois, Larossi Abballa, um francês de 25 anos, matou a facadas um policial e sua companheira em uma localidade nos arredores de Paris. A França já foi alvo de ataques extremistas em janeiro e em novembro de 2015.
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