Kerry (à esq.) e Lavrov anunciam o acordo para eliminar o arsenal de armas químicas da Síria| Foto: Reuters/Ruben Sprich

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O chefe do Exército Livre Sírio (ELS), Salim Idris, rejeitou neste sábado o acordo alcançado entre Rússia e Estados Unidos para que Damasco coloque seu arsenal químico sob controle internacional e disse que os rebeldes continuarão sua luta contra o regime.

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Os Estados Unidos e a Rússia chegaram a um acordo neste sábado (14) sobre a proposta para eliminar o arsenal de armas químicas da Síria, evitando a possibilidade de qualquer ação militar norte-americana imediata contra o governo do presidente Bashar al-Assad.

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O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, e o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, anunciaram o acordo após aproximadamente três dias de conversas em Genebra.

Kerry disse que, sob o pacto, a Síria precisará submeter uma "lista abrangente" de seu estoque de armas químicas em uma semana.

O acordo diz ainda que a destruição do arsenal poderá ser feita fora de território sírio e EUA e Rússia poderão contribuir financeiramente.

Kerry afirmou que se o regime sírio não cumprir com o compromisso de entregar suas armas químicas, o país sofrerá punições, que serão definidas quando chegar o momento pelo Conselho de Segurança da ONU.

"Há um compromisso de impor sanções, esta é linguagem", ameaçou o secretário.

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Armas devem ser removidas até 2014, diz Kerry

O secretário de Estado dos Estados Unidos disse hoje que os inspetores de armas devem chegar na Síria em novembro com o objetivo de eliminar as armas químicas do país até meados de 2014.

"Os inspetores devem chegar em solo sírio não mais tarde do que novembro e a meta é estabelecer a remoção de todo arsenal até metade do ano que vem", disse Kerry aos jornalistas durante uma coletiva de imprensa.

Ministro sírio diz que inspetores poderão acessar instalações do regime

O ministro de Reconciliação da Síria, Ali Haidar, afirmou neste sábado que os inspetores internacionais que supervisionarão o desmantelamento do arsenal químico de Damasco poderão acessar "facilmente" as instalações do regime.

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"Acho que os inspetores internacionais poderão fazer seu trabalho, porque todas as instalações do governo não são apenas seguras, mas também acessíveis", disse Haidar à Agência Efe.

O ministro afirmou que os lugares onde se encontram as armas químicas "ainda estão protegidos pelo governo sírio, por isso o acesso será bastante fácil".

"A Síria necessitava de um alívio da pressão internacional. Queremos proteger nosso povo e não ser arrastados em direção a um conflito imprevisível com os Estados Unidos", ponderou.