Um relatório do Pentágono, divulgado na semana passada, aponta um crescimento da capacidade militar chinesa, em quantidade e qualidade. O estudo prevê que em pouco tempo a China terá cinco submarinos nucleares com mísseis de longo alcance. Além disso, os especialistas do Pentágono estimam que Pequim terá capacidade de destruir vários satélites norte-americanos com seus mísseis até 2010.
"A iminência de uma corrida armamentista me parece flagrante. EUA têm razão em se preocupar com o avanço militar de países com déficit democrático. A China é uma potência militar que goza de qualidade tecnológica e atômica, mas que não tem um inimigo claro e hoje está mais preocupada em fazer comércio", diz Leonardo Arquimimo de Carvalho, pesquisador da Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas.
Para Denise Galvão, mestre em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília (UnB), a presença da China na África também envolve a venda de armas para países como Nigéria e Ruanda. "Apesar de a China estar investindo em armamentos, não há alvos militares no momento."
No caso do Sudão, em que o conflito já matou 200 mil pessoas, a China, por fornecer armas ao país, está sendo acusada de ter responsabilidade no massacre, lembra Arquimimo.
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