Nova York - Ainda sob a expectativa em torno do discurso do ditador egípcio, Hosni Mubarak, o presidente norte-americano, Barack Obama, afirmou ontem que os EUA farão "tudo o que for preciso’’ para apoiar a transição para a democracia.

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"O momento da transformação está ocorrendo porque o povo do Egito está pedindo por mudanças’’, afirmou Obama. Para ele, está "absolutamente claro que estamos presenciando a história se desenrolar’’.

O discurso de Obama foi feito poucas horas antes de o diretor da CIA, a agência de inteligência dos EUA, Leon Panetta, afirmar ao Congresso que havia uma "forte possibilidade’’ de que Mubarak anunciasse a sua renúncia – o que acabou não se confirmando.

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O presidente norte-americano voltou a repetir os pedidos para uma "transição ordeira e genuína para a democracia no Egito’’, continuando a se distanciar de Mubarak, um aliado histórico dos EUA.

Nem sempre, porém, foi assim. No início da crise egípcia, os EUA foram bastante cautelosos em suas declarações sobre a situação no país do Oriente Médio.

Essa atitude foi criticada por vários analistas, que afirmam que Washington perdeu a chance de ter mais poder nas negociações com a oposição.

No Reino Unido, o chanceler William Hague pediu uma transição ordeira e com um governo formado por uma base ampla. "Isso vai permitir que a população egípcia resolva junta as suas diferenças políticas de uma maneira democrática e pacífica’’, disse o ministro britânico.

O governo da Rússia disse que o Conselho de Segurança da ONU deveria avaliar a situação do Egito.

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