O Comitê de Regras da Câmara dos EUA deu início, neste sábado (20), à audiência que é considerada o passo final antes da votação para a reforma do sistema de saúde no país. Esta é uma audiência de rotina, mas ganhou destaque pelo fato de que a votação está agendada para este domingo.
Nesta tarde, o presidente Barack Obama visitou ao Capitólio para estimular os democratas a darem apoio à legislação de US$ 940 bilhões, que quase certamente deve ser o tema definitivo de política interna de seu mandato
Os presidentes e líderes republicanos dos três comitês da Câmara que têm jurisdição sobre a legislação do setor de saúde falaram na audiência.
Na abertura, os democratas enfatizaram a natureza histórica da legislação, enquanto os republicanos argumentaram sobre como a maioria planeja trazer a legislação ao plenário. O democrata Sander Levin disse que o país enfrenta uma crise no sistema de saúde e que o Congresso não pode esperar para lidar com a questão. O republicano Joe Barton classificou o debate como "a questão mais importante de política doméstica" que ele já enfrentou desde que foi eleito para a Câmara, em 1984.
Os democratas planejam utilizar um processo chamado "deeming", ou declaração, para aprovar a legislação. Neste processo, a Câmara declara aprovada a versão do Senado e não vota diretamente a legislação. Os republicanos argumentam que o tema é suficientemente importante e merece o voto, da forma tradicional, no plenário da Câmara. Os democratas rebatem que os republicanos já usaram o processo "deeming", quando controlavam a Câmara, para assuntos controversos. As informações são da Dow Jones.
Democratas esperam aprovar reforma da Saúde nos EUA O líder democrata no Senado, Harry Reid, conta com votos suficientes para ser aprovada na Câmara dos Representantes. "Vamos conseguir isto", afirmou Obama durante sua visita, na qual instou os democratas da Câmara a finalizar a votação. Os líderes da Câmara dos Representantes esperam aprovar amanhã a versão da legislação, aprovada pelo Senado em dezembro. Alguns dos líderes querem fazer mudanças no projeto, o que poderia resultar em uma proposta diferente e necessitaria do aval do Senado. As informações são da Associated Press.
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