O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta, prometeu neste domingo (27) que não deixará que seu país seja "extorquido" pelo Paquistão para usar as estradas que permitem o abastecimento militar das tropas da Otan no Afeganistão.
O Paquistão fechou o acesso por terra aos fornecimentos para os Estados Unidos em novembro, em resposta a um ataque aéreo americano que matou por engano 24 soldados paquistaneses.
O Paquistão exige 5 mil dólares por caminhão que cruza a fronteira com provisões, 30 vezes mais do que os 250 dólares cobrados antes da proibição dos comboios americanos, segundo a imprensa americana.
"Não seremos extorquidos. Queremos um preço justo", reivindicou Panetta no programa "This Week", do canal americano ABC.
Sem as rotas de abastecimento paquistanesas, os Estados Unidos dependem de trajetos mais longos e caros para abastecer suas tropas no Afeganistão.
Este é mais um de uma série de impasses que abriram feridas na relação entre os dois países, oficialmente aliados na luta contra os extremistas islâmicos. A relação piorou a um nível histórico após a operação americana que matou o terrorista Osama bin Laden na cidade paquistanesa de Abbottabad em 2 de maio de 2011.
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