A Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos informou neste sábado (2) que as companhias aéreas do país devem voar acima dos 30 mil pés (10 mil metros) ao sobrevoarem o território iraquiano por conta dos "potenciais perigos" relacionados ao conflito no país.
Em comunicado publicado em seu site, a agência americana elevou assim sua ordem prévia de proibir os voos abaixo dos 20 mil pés (6.100 m) e justificou essa decisão com a "potencialmente perigosa situação gerada pelo conflito armado no Iraque".
No entanto, esta medida só é obrigatória para as companhias aéreas dos EUA, embora outros países da Europa também tenham elevado suas medidas de segurança.
Além disso, os voos em direção e a partir dos aeroportos de Erbil e Sulaymaniyah, no norte do Iraque, também estão temporariamente proibidos.
As autoridades temem que as forças do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), que controlam grandes regiões do Iraque, disponham de mísseis antiaéreos, os mesmos que foram usados para abater o avião malaio no leste da Ucrânia, uma tragédia que resultou na morte de 298 pessoas no último dia 17 de julho.
Posteriormente, depois que um foguete procedente de Gaza impactasse a uma distância de menos de um quilômetro do aeroporto de Tel Aviv, a FAA também cancelou temporariamente os voos em direção à capital israelense.
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