Secretário de Estado dos EUA, John Kerry (à direita) e o líder da oposição síria, Moaz al-Khatib (à esquerda). O Ministro turco das Relações Exterior, Ahmet Davutoglu (centro), também participou da entrevista coletiva em Istambul| Foto: REUTERS/Osman Orsal

O secretário de Estado norte-americano John Kerry disse neste domingo que os Estados Unidos iriam duplicar a ajuda "não-letal" às forças de oposição na Síria, chegando a 250 milhões de dólares, e que os patrocinadores estrangeiros concordaram em canalizar toda a assistência futura aos rebeldes por meio do Conselho Supremo Militar.

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Kerry evitou assumir um compromisso para fornecer armas aos rebeldes que lutam para derrubar o presidente sírio, Bashar al-Assad, o que os rebeldes têm solicitado.

Mas ele disse que os apoiadores estrangeiros dos rebeldes estavam comprometidos com a assistência contínua e que deverá haver mais anúncios sobre o tipo de apoio possível nos próximos dias, se as forças do governo sírio não buscarem uma solução pacífica para a crise.

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Falando depois de uma reunião da oposição síria e seus 11 principais apoiadores estrangeiros em Istambul, Kerry disse que os Estados Unidos iriam fornecer um adicional de 123 milhões de dólares em assistência não-letal para os rebeldes, elevando o total deste tipo de ajuda EUA a 250 milhões de dólares.

Kerry pediu para que outros apoiadores estrangeiros fizessem promessas semelhantes de assistência, com o objetivo de chegar a um total de 1 bilhão de dólares em apoio internacional.

Uma autoridade dos EUA disse na sexta-feira que a nova ajuda não-letal dos EUA poderia incluir, pela primeira vez, equipamentos de apoio campo de batalha, como armadura e óculos de visão noturna.

Autoridades norte-americanas disseram no passado que o equipamento poderia incluir veículos blindados e avançados equipamentos de comunicação, mas Kerry não deu detalhes.

Ele disse que os Estados Unidos iriam trabalhar com a oposição síria para determinar como o dinheiro seria gasto, e acrescentou que Washington também iria fornecer cerca de 25 milhões dólares em ajuda alimentar adicional.

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