Os Estados Unidos disseram nesta quarta-feira (21) ter "fortes objeções" quanto à nova política da União Europeia (UE) para limitar as emissões de dióxido de carbono (CO2) emitidas pelos aviões em seu espaço aéreo, e assegurou refletirem sobre a melhor forma de resolver a divergência.
"Os Estados Unidos têm fortes objeções" sobre as novas medidas da UE para impor suas próprias políticas a outros países, informou o Departamento de Transporte em comunicado.
"Os Estados Unidos dispõem de um certo número de possibilidades" para rebatê-las, completou, sem dar mais detalhes sobre os recursos aos quais recorrerão.
Em 2009, a UE decidiu obrigar todas as companhias aéreas, incluindo estrangeiras que passavam por seu território, a comprar o equivalente a 15% de suas emissões de CO2 a partir de 1º de janeiro de 2012, com o objetivo de combater o aquecimento global.
Foram estipuladas sanções de 100 euros por tonelada de CO2 e uma proibição de voo na UE para as companhias que não cumprirem.
O Departamento de Transporte lembrou que enviou uma carta conjunta "na semana passada", com a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, aos ministérios e líderes da UE para protestar contra a entrada em vigor dessa política.
"A carta pedia à UE para pôr fim, ou ao menos atrasar ou suspender, a aplicação da política, e a retomar o diálogo com o restante do mundo para encontrar uma solução para essa importante problemática dentro da Organização Internacional de Aviação Civil", informou o Departamento de Transporte.
Eleições em 2025 serão decisivas na disputa entre esquerda e direita na América do Sul
Exército inaugura primeira unidade militar brasileira especializada em destruir tanques
Qual será a agenda econômica para 2025?
Desempenho fraco de alunos de escolas privadas em matemática expõe crise da educação no Brasil