Os governos deveriam oferecer mais direitos e melhorar as condições de vida das pessoas que buscam asilo nas 27 nações da União Européia (UE), disse nesta quarta-feira (3) o comissário de Justiça do bloco europeu.

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O comissário Jacques Barrot disse que os padrões europeus estão muito negligentes, a respeito da falta de moradia, assistência médica e empregos para os exilados no bloco.

Segundo ele, os padrões europeus precisam melhorar, em meio a reclamações da Organização das Nações Unidas (ONU), do Parlamento Europeu e de grupos de defesa dos refugiados, de que os direitos das pessoas nessa situação não estão sendo respeitados.

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No ano passado, 1,5 milhão de refugiados temporários viviam na União Européia, e foram feitos 222 mil pedidos de asilo. Grande parte dos refugiados vêem do Iraque, Irã, Rússia, Sérvia, Paquistão, Turquia e Somália.

Barrot disse que suas propostas, apresentadas nesta quarta-feira, darão no futuro uma acolhida melhor aos exilados nos 27 países.

Uma investigação da UE do ano passado encontrou "sérios problemas" em muitos países europeus, com os exilados sem acesso a roupas adequadas, empregos e estudo das línguas locais.

Barrot sugeriu que os integrantes da UE forneçam uma soma de dinheiro a cada exilado enquanto ele aguarda o trâmite do pedido de asilo, e também ofereçam uma soma extra aos exilados que foram torturados, estuprados e perseguidos.

As proposta de Barrot agora serão consideradas pelos governos europeus, que precisarão concordar com elas para que passem a ter força de lei. As propostas fazem parte da política européia comum de asilo e imigração para 2010. As informações são da Associated Press.

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