A União Europeia espera que as grandes economias emergentes – o Brasil entre elas – contri­­buam com o futuro fundo financeiro para combater a mudança do clima, ainda que menos do que os países ricos.

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"(O Brasil) teria de contribuir um pouco’’, afirmou o principal negociador da UE, Artur Runge-Metzger, acrescentando que "quanto mais rico o país, mais dinheiro ele deve pingar no fundo’’. O Brasil é a oitava economia do mundo, com um PIB de US$ 1,4 trilhão. "Não estou dizendo que seja o mesmo tanto que a UE, e nem teria como esperar isso. Mas uma pequena contribuição (brasileira) deveria estar lá.’’

Minutos antes de responder à pergunta, Metzger havia defendido em entrevista coletiva que os grandes países emergentes deveriam tomar parte em um fundo global para o qual os países contribuiriam de acordo com seu PIB.

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A ideia foi colocada pela primeira vez pelo México e depois apoiada por Noruega, Reino Uni­­do e Austrália em uma proposta no início desta semana.

Dinheiro, segundo diversas fontes ouvidas pela reportagem, tem sido o principal entrave ao avanço da negociação de um acordo para combater a mudança climática, a ser concluído na próxima sexta-feira.

Hoje, a UE anunciou sua oferta durante uma cúpula em Bruxelas. Mas só para o curto prazo, propondo US$ 10,5 bilhões para serem usados ao longo dos próximos três anos.

O dinheiro equivale a 35% do que a ONU julga necessário arrecadar até 2012 para ajudar as ações em países pobres.

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