Viviana Carrillo, de 26 anos| Foto:

Paternidade

Aventuras amorosas do passado perturbam o ex-bispo católico e hoje presidente do Paraguai, Fernando Lugo.

Viviana Carrillo, de 26 anos

Foi a primeira mulher a ter êxito em seu processo para que Lugo assumisse paternidade, em abril. O presidente admitiu ter tido relações com Viviana quando ainda era bispo e assumiu todas as responsabilidades pelo filho.

Benigna Leguizamón, 28 anos

Foi a segunda mulher, com quem o então bispo teria mantido relacionamento, que entrou com processo. Ela entrou com processo na Câmara de Apelações, em Ciudad del Este, para provar que Lugo é o pai de Lucas Fernando, de sete anos.

Damiana Morán, 40 anos

Entrou na justiça ontem afirmando que seu filho Juan Pablo, de 2 anos, é também de Lugo. Damiana militou na diocese de San Lorenzo, onde Lugo também atuou, e participou da campanha presidencial de 2006.

CARREGANDO :)
Benigna Leguizamón, 28 anos
Damiana Morán, 40 anos
CARREGANDO :)

Assunção - O presidente do Paraguai e ex-bispo católico, Fernando Lugo, enfrenta um novo pedido de reconhecimento de paternidade, o terceiro em menos de um ano. A ação pode prejudicar sua imagem no momento em que crescem as críticas sobre sua administração.

Publicidade

Damiana Morán, uma professora de 39 anos que há meses de­­nunciou Lugo como o pai de seu filho, apresentou um pedido ante o juizado da infância de Capiatá, periferia de Assunção, para que o menino tenha o sobrenome do presidente. "Preparamos o pedido e o apresentamos ontem (quarta-feira)", disse o advogado de Mo­­rán, Rodrigo Aquilar, à rádio 1.º de Março. "A única prova que está sendo pedida é a de DNA. Não oferecemos provas por escrito nem documentais. Apenas provas la­­boratoriais são irrefutáveis", acres­­centou.

Em abril passado, poucos me­­ses depois de assumir a Presidên­­cia, Lugo reconheceu ser o pai de um menino de 2 anos, pressionado por um processo apresentado pelos advogados da mãe. O menino foi concebido quando Lugo ainda era bispo da igreja católica.

Outra mulher, Benigna Legui­­zamón, uma vendedora do leste do país, entrou com um pedido de paternidade contra o ex-bispo, exi­­gindo o reconhecimento de um menino de 6 anos. A ação ainda está em curso.

Os advogados de Lugo têm seis dias úteis para contestar o pedido e dar início ao processo ou reconhe­­cer a paternidade e registrar o me­­nino, conforme aconteceu no primeiro caso, apresentado em abril.

As denúncias de paternidade minaram a popularidade de Lugo e o novo pedido ameaça afetar ainda mais sua imagem em um momento político complicado, no qual o presidente enfrenta críticas da oposição por sua política de segurança.

Publicidade

Lugo foi liberado de seus votos de pobreza, castidade e obediência em julho de 2008, pelo papa Bento XVI, mas segue solteiro.