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escândalo sexual

Ex-presidente do FMI diz que acusação é um "pesadelo"

O ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, disse a colegas que as acusações de agressão sexual contra ele são "um pesadelo pessoal" e insistiu que ele será inocentado. Em e-mail datado de 22 de maio e enviado a funcionários do FMI ao redor do mundo, cuja cópia foi obtida pela agência de notícias France-Presse, Strauss-Kahn expressou "profunda tristeza e frustração" por ter sido obrigado a renunciar a sua posição na instituição para enfrentar as acusações.

"Nego veementemente as possíveis alegações que enfrento agora; estou confiante de que a verdade vai aparecer e de que serei inocentado", escreveu Strauss-Kahn. "Entretanto, não posso aceitar que o Fundo e vocês, queridos colegas, tenham, alguma forma, que partilhar o meu pesadelo pessoal. Então, eu tive que ir."

Strauss-Kahn foi preso no dia 14 de maio no Aeroporto John F. Kennedy International, em Nova York, após uma camareira do luxuoso hotel Sofitel, localizado na Times Square, acusar o economista francês de tê-la atacado e tentado violentá-la algumas horas antes. Strauss-Kahn, que foi libertado após pagar fiança da prisão de Rikers Island na sexta-feira, está sob prisão domiciliar em um apartamento em Manhattan. Ele está hospedado com sua esposa, a jornalista francesa nascida nos EUA Anne Sinclair.

O FMI deve começar a aceitar candidaturas para a substituição de Strauss-Kahn hoje. A instituição disse na sexta-feira que pretende concluir o processo de seleção até 30 de junho.

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