O Exército israelense destruiu neste domingo na aldeia de Qana, ao sul do Líbano, uma posição de lançadoras de mísseis que horas antes atacou a cidade portuária de Haifa, onde morreram três civis e mais de 60 ficaram feridos, segundo um porta-voz militar.

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O porta-voz assegurou que os mísseis, mais de 20, foram disparados da aldeia de Qana, onde na semana passada a Força Aérea israelense bombardeou um edifício que, destruído, matou 30 libaneses, muitos deles crianças.

Segundo a fonte, aviões F-16 bombardearam esta noite a lançadora de mísseis Raad-2 e a destruíram por completo.

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De Qana, segundo o porta-voz, a guerrilha do Hezbollah disparou até agora mais de 150 mísseis.

O ataque aéreo em Qana seguiu a outro na cidade de Tiro, na costa sul libanesa, desde que o Hezbollah também atacou esta tarde a cidade israelense de haifa e outras localidades a seu redor.

O porta-voz militar assegurou que também ali os aviões destruíram outra posição de lançadoras.

Desde que começou a ofensiva em 12 de julho, Israel garante que destruiu a maior parte das lançadoras de mísseis de médio e longo alcance da guerrilha libanesa, apesar de que esta conseguiu na sexta-feira passada disparar um míssil contra a cidade de Hedera, a quase 100 km do ponto de ponto de lançamento e uns 35 ao norte de Tel Aviv.

Quanto aos mísseis de curto alcance, um alto funcionário reconheceu hoje ante ao Conselho de Ministros que preside Ehud Olmert que a capacidade ofensiva do Hezbollah permanece em seu nível original.

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O militar Amos Yadlin, chefe dos Serviços de Informação do Exército, sustenta que estes mísseis não deixam rastro algum e que são difíceis de destruir.

Apesar das reivindicações israelenses de que a maciça ofensiva militar no Líbano deu frutos táticos concretos, o Hezbollah incrementou a porcentagem diária de mísseis disparados por mês em 50%.

Assim, quando até terça-feira passado disparava pelo menos 100 mísseis diários, nos últimos quatro dias já superou a barreira dos 200, como ocorrido neste domingo.