O Exército do Egito disse, em comunicado, que as demandas do povo egípcio são "legítimas" e que não vai usar a força contra os manifestantes que exigem a saída do presidente Hosni Mubarak, que está no poder há 30 anos. "As Forças Armadas não recorreram e não vão recorrer ao uso da força contra o povo egípcio", informou o comunicado, emitido na véspera da "marcha de milhões" contra Mubarak, convocada pela oposição egípcia para amanhã.
Hezbollah
O partido islamita libanês Hezbollah, forte crítico do presidente Mubarak e suas ligações com Israel, saudou hoje os manifestantes que estão "combatendo e resistindo" no Egito. "Nós devemos saudar o orgulhoso povo egípcio por seu combate e resistência, por sua rejeição à normalização (das relações) com Israel e por sua aspiração à liberdade, independência e dignidade", declarou o número dois do partido, Naim Kassen, em comunicado.
O Hezbollah quer uma luta armada contra Israel e é contrário ao tratado de paz assinado em 1979 entre o Egito e o Estado judeu. O partido irritou Mubarak ao acusar o Egito de cumplicidade com Israel durante a ofensiva israelense contra a Faixa de Gaza no final de 2008.
Em 2010, tribunais egípcios condenaram 26 pessoas por supostamente terem planejado ataques em nome do Hezbollah, atitude considerada uma retaliação às críticas do movimento libanês.
As prisões prejudicaram as relações entre o Egito, predominantemente sunita, e o xiita Hezbollah - que é apoiado pelo Irã - e o governo no Cairo acusou Teerã de usar o movimento para ganhar posição no Egito.
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