Tropas egípcias estão "em alerta" na Península do Sinai, disse um porta-voz do Exército nesta sexta-feira (5), mas ele negou a informação de uma reportagem do jornal estatal Al-Ahram de que o estado de emergência havia sido declarado nas províncias de Suez e Sinai do Sul.
A página do jornal na Internet informou que o aumento nos níveis de alerta era uma resposta a um ataque feito durante a noite por militantes islâmicos armados a um aeroporto na cidade de El Arish, no Sinai.
"Nós já estávamos bem preparados nesta região estratégica importante", disse uma fonte militar. "O anúncio é apenas para assegurar aos nossos soldados e às pessoas que estamos de prontidão no Sinai. Quanto a Suez, lá estamos sempre em um estado de alerta."
O chefe da Autoridade do Canal de Suez, que supervisiona a rota fundamental para o comércio mundial, disse que estava operando normalmente, sem interrupção ao tráfego de carga. Mohab Mameesh disse que 48 navios haviam passado pelo canal até o momento nesta sexta-feira.
Nesta sexta-feira, militantes islâmicos armados fizeram vários ataques contra as forças de segurança no Sinai, dois dias depois de o Exército egípcio derrubar o presidente islâmico Mohamed Mursi.
Fontes de segurança disseram que um soldado foi morto e dois ficaram feridos quando uma delegacia em Rafah, na fronteira com a Faixa de Gaza, recebeu uma ofensiva de foguetes. O posto policial fica perto da sede local da inteligência militar.
Mais cedo, os atacantes dispararam granadas lançadas por foguete sobre postos de controle do Exército que guardam o aeroporto de El Arish, perto da fronteira com a Faixa de Gaza e Israel, no mais recente de uma série de incidentes de segurança na região sem lei.
Não ficou claro se os ataques foram coordenados ou em reação ao afastamento de Mursi.
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