O Exército egípcio entrou neste sábado (17) na Praça Tahrir para expulsar os manifestantes depois de recomeçarem os confrontos após os distúrbios de sexta-feira nas proximidades da sede do Conselho de Ministros, no centro do Cairo.
Há pouco, o ativista Hisham Ezat, que está no local, contou à Agência Efe que as forças armadas fecharam todos os acessos à praça.
Por conta dessa estratégia, os manifestantes ficaram restritos as ruas próximas, de onde gritam palavras de ordem e jogam pedras nos soldados.
Ezat revelou que os militares expulsaram um grupo de manifestantes sírios que estavam sentados em frente ao prédio da Liga Árabe, situado na mesma praça. O Exército ainda retirou os turistas do Museu Egípcio, também na Praça Tahrir.
Uma fonte dos serviços de segurança ressaltou a Efe que os militares queimaram as tendas de campanha dos manifestantes, instaladas no local desde o fim de novembro.
Outra testemunha detalhou que os soldados chegaram à praça equipados com materiais para combater distúrbios.
A entrada do Exército ocorreu no momento em que o primeiro-ministro, Kamal Ganzouri, culpava em entrevista coletiva os manifestantes pelos confrontos iniciados na madrugada de sexta-feira junto à sede do Conselho de Ministros, próxima da Praça Tahrir, que deixaram ao menos oito mortos.
Perda de contato com a classe trabalhadora arruína democratas e acende alerta para petistas
BC dá “puxão de orelha” no governo Lula e cobra compromisso com ajuste fiscal
Comparada ao grande porrete americano, caneta de Moraes é um graveto seco
Maduro abranda discurso contra os EUA e defende “novo começo” após vitória de Trump
Deixe sua opinião