O exército iraquiano matou mais de 900 jihadistas nos 31 dias da operação para derrubar o bloqueio do grupo Estado Islâmico (EI) à refinaria de Biji, na província de Saladino, no norte do país, informou nesta quarta-feira (19) à Agência Efe o porta-voz do exército iraquiano no front, Alah al Aidani.
As tropas iraquianas, junto com as Forças da Luta Antiterrorista, a Polícia Federal e milícias de voluntários desmontaram 922 artefatos colocados pelos jihadistas nos arredores da refinaria e destruíram 22 carros-bomba durante a operação. Essas forças conseguiram entrar de novo na refinaria no domingo após romper o cerco imposto pelos jihadistas ao redor da instalação.
Aidani explicou por telefone desde a refinaria de Biji que suas forças terminaram ontem à noite a desativação dos artefatos colocados nos acessos da instalação, o que permitiu a saída dos soldados e voluntários que estavam retidos.
O ministro do Petróleo do Iraque, Adil Abdel Mahdi, visitou hoje esta refinaria para avaliar as instalações e as medidas de segurança estabelecidas pelas forças iraquianas. A refinaria de Biji é a mais importante do Iraque e produz 250 mil barris de petróleo diários, embora suas atividades tenham sido suspensas em 10 de junho após o avanço dos jihadistas na região.
As forças iraquianas lançaram mês passado uma ampla operação no norte de Tikrit, capital da província de Saladino, para recuperar Biji, que fica a cerca de 200 quilômetros ao norte de Bagdá.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”
Deixe sua opinião