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O exército israelense começou nesta quarta-feira (27) a recuar as tropas de infantaria e cavalaria blindada que foram enviadas para a fronteira com Gaza, quase um dia após assinar o cessar-fogo permanente com as milícias palestinas.

De acordo com a imprensa local, unidades de logística começaram a transferir os tanques e outras equipes de engenharia bélica que tinham sido desdobrados para a operação terrestre para outras bases fora desta região. Mesmo assim, as divisões de combate, em particular a de Gaza, ainda não desceram o nível de alerta, que continua alto, conforme explicou o jornal "Yedioth Ahronoth", o de maior tiragem no país, em seu site.

Palestinos e israelenses acertaram na tarde de terça-feira (26) uma cessação permanente das hostilidades, após 50 dias de conflito que causaram a morte a mais de 2.100 palestinos, a grande maioria civis, sendo mais de 250 crianças, e 10.600 feridos.

Além disso, 64 soldados israelenses e quatro civis, entre eles uma criança, morreram em combates com as milícias por conta do lançamento de projéteis a partir da Faixa.

Mais de 450 mil palestinos se viram obrigados a abandonar suas casas e se transformaram em deslocados internos, número que representa um quarto da população.

Por outra parte, dois israelenses ficaram levemente feridos hoje nas Colinas de Golã, ocupados por Israel desde 1967, por conta do impacto de projéteis errantes lançados da vizinha Síria. A um desses disparos Israel respondeu com baterias de artilharia.

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